CANDIDATOS A VEREADOR SERÃO SABATINADOS

O rumo da cidade pelos próximos 4 anos será decidido nas urnas, no dia 15 de novembro, quando acontece as eleições municipais em todo o Brasil. Embora haja um descrédito generalizado na classe política, é inegável que o resultado das urnas impacta diretamente na vida da população da cidade, pois o futuro prefeito e os vereadores, terão a missão de conduzir as políticas pública do município, o que pode significar avanços ou retrocessos, dependendo de quem serão os eleitos.

Pensando nisso, os artistas das Câmara Setoriais, ligadas ao Conselho Municipal de Cultura, com o apoio do Fábrica das Artes, decidiram estreitar o relacionamento com os políticos, abrindo espaço aos candidatos a vereador que levam em suas campanhas a bandeira da cultura como plataforma de ação, para debaterem com os artistas suas metas de trabalho.
A ideia surgiu na Câmara Setorial de Teatro e encontrou ressonâncias nas demais câmaras e assim, iniciou-se um mapeamento dos candidatos que defendiam a cultura, chegando-se a nove nomes de diferentes partidos.

Assim, no dia 3 de novembro, em dois horários a artista e jornalista Mari Mirandola, estará entrevistando os candidatos e candidatas ao vivo, no canal do You Tube do Fábrica das Artes. No primeiro bloco às 18h os entrevistados são Bianca Resende (Patriota), César Ramos e Moacir Romero (PV), Daniela Fortunato (Rede) e Denis Carvalho (PT). No segundo bloco às 19h30 Heber Pequeno (PDT), Márcio Zagallo (PSB), Bruno Canova (PSOL) e Zé Milani (Solidariedade). A divisão dos blocos foi por sorteio.

Confira os links do YouTube onde serão transmitidas as entrevistas.

18h – https://youtu.be/j2chwNzxaRc
19h30 – https://youtu.be/PPRt3oWVWns

O que se espera é que os postulantes às cadeiras na câmara municipal tenham ideias claras da função de cada um deles no legislativo, e que possam efetivamente atuar em defesa da cultura na cidade, caso consigam ser eleitos ou eleitas.

No campo da cultura, Americana vem sofrendo um desmanche brutal nas últimas anos, não apenas por falta de recursos, que reconhecemos ser uma realidade, mas especialmente pela falta de ideias. A ausência de uma política pública na área de cultura em Americana é um prejuízo gigantesco para qualquer tipo de iniciativa, seja ela pública ou privada. A falta de incentivo aos artistas e a economia criativa do município escancara essa ausência de políticas públicas e mantem a cidade num limbo de ideias.

Um ponto que precisa ser revisto é a lei 5.907 de 13 de maio de 2016, popularmente conhecida como a Lei do Silencio. Entendemos que é necessário se coibir o abuso, mas proibir tudo, também é um abuso.

 

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